Primeiro gesto: no dia dos mortos, fazer a própria máscara mortuária, em vida: extrair de si aquilo que já está morto ou precisa morrer em nós para permitir a transmutação, usando como suporte-conduto a mistura gesso (forma) e anil (força). Ao final do dia, levar a máscara para tomar banho de lua azul







Segundo gesto: encarar a morte, este duplo de si que a forma-força transitória permitiu olhar de frente. Então, fechar o corpo em firmeza para poder abri-lo em franqueza: corpo da morte, corpo da mão que acelera o desintegrar.




Terceiro gesto: o rito funerário: velar em altar o órgão aquoso que emerge desse franco encontro, até que seque. Entregá-lo ao ar: entregar até integrar.



