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  • Programa de Dança Generativa

    Sábado e Domingo, das 14h30 às 17h30 (6 sessões de 3h) > 11-12 JAN/2025 > 01-02 FEV/2025 > 22-23 FEV/2025 __________ Quando olhamos para os bandos de pardais, para os cardumes de sardinhas e para os rebanhos de ovelhas, perguntamo-nos: como se conectam entre si para se movimentarem em grupo? A resposta está no corpo e recai sobre uma dança coletiva organizada sob uma ontologia relacional. A composição em dança contemporânea assente em princípios organizativos, lógica que engendra a organização coreográfica da dança generativa, sobrepõe-se à lógica de encadeamento de passos e possibilita estabelecer relacionamentos contingentes entre os performers (Leste, 2010). Nela, procura-se composicionalmente encontrar uma moderação nos equilíbrios sinergético e estrutural, propondo-se aos participantes que ajustem as suas ações e os seus movimentos para cocriarem uma dança conjunta coletiva. Neste programa, utilizando princípios generativos de composição relacionais, descobriremos como gerar uma dança conjunta que combina a ativação dos estados do corpo — Suspensão, Atenção e Impulsão (Parra, 2020)—, as relações interperformers e a ação de “Outrar-se”. As sessões iniciam-se com atividades de meditação, para percecionarmos a “pequena dança” que ocorre a cada inspiração e expiração, seguida de um aquecimento baseado na fluidez do Vinyasa Flow Yoga e exercícios para Modelação e coordenação do espaço ; e finalizam com um relaxamento geral, seguido de uma conversa sobre o sentimento de grupo (Togetherness) que foi vivenciado. Ao longo das sessões adentraremo-nos no mundo da composição. Inicialmente, concentramo-nos na composição coreográfica coletiva, ao experimentarmos jogos de movimento com dinâmicas grupais — triangulação e efeito cardume — e ao aplicarmos o conceito de dança generativa com uma regra simples de interação entre corpos, que matematicamente traduz noções de auto-organização. Seguimos para a composição individual, onde trabalhamos com os conceitos de Laban: Cinesfera e fatores do movimento humano (peso, espaço, tempo e energia). Para finalizar o processo aplicamos a composição individual à composição coletiva. __________ Valores: Integral: 50 € Com bolsa: 30 € A opção de bolsa estará sujeita a aprovação. Caso não seja possível concedê-la, a parte proponente entrará em contacto após o envio do agendamento. Mais sobre Ana Leitão [@analeitao_82] e o Programa Fazer Comum do AND Lab: ver Galeria de Colaboradores, mais abaixo.

  • Workshop Lab Corpo-Palavra

    No workshop "Lab Corpo Palavra: manifestação de escritas dançadas" sintonizamos somaticamente com as múltiplas escutas do/no/com o corpo, de modo que o conhecer não esteja dissociado do fazer, entretecendo e interconectando as tramas do pensar-sentir-mover. Na dobra das escritas dançadas, o corpo encontra palavras que o comovem e as palavras encontram corpos que as lançam no devir de uma linguagem de gestos. As dinâmicas deste laboratório modulam as conectividades entre presença corporal, qualidades de movimento e produção-processo de (des)conhecimento, inaugurando atos de criar pensamento. O Lab Corpo Palavra é uma abordagem ética-estética-política que integra ensino, pesquisa e criação em dança, performance, artes do corpo e da cena. Uma prática artístico-pedagógica de experimentação e manifestação das escritas dançadas, sensórias e performativas. A prática laboratorial é um espaço para a experimentação das interseções e fricções entre corpos e palavras que favorecem uma abertura à aprendizagem inventiva. As proposições articulam uma interlocução entre as práticas somáticas e as metodologias de pesquisas guiadas pelas práticas, mobilizando perguntas: o que se pensa quando se move? Qual a implicação do corpo durante o ato de escrever? Esta pesquisa guiada pela prática investiga as intensidades do afeto enquanto o corpo move e escreve simultaneamente, enquanto dança e fala conjuntamente, enquanto mobiliza e lê concomitantemente em uma paisagem cartográfica, ou seja, processual. Assim pressupõem-se habitar o corpo como um espaço de acontecimento que produz afetos de um saber sensível, num elo indissociável de vida-arte-vida. Neste workshop, vamos mobilizar os princípios de motricidade e tonicidade, junto aos seus modos de agenciamento, e correlacionar os sistemas, abordagens e metodologias corporais que fundamentam este laboratório artístico. ___ Última edição: 10 de fevereiro, 10-16h Se tiver interesse, escreva-nos para info@and-lab.org ALINE BERNARDI é artista transdisciplinar, pesquisadora e professora das artes do corpo e da cena, com interesse pelos trânsitos entre dança e escrita no processo de criação. Autora e Org do livro "Lab Corpo Palavra: chão para uma prática de escritas dançadas". Doutoranda em Artes Cênicas pelo PPGAC/UFRJ, Mestra em Dança no PPGDan/UFRJ e pós-graduada em Preparação Corporal para as Artes Cênicas/FAV. Aperfeiçoamento em Performance pelo F.I.A., no c.e.m. Lisboa.

  • Corpo Multidimensional

    Práticas Corporais de Integrantes do Coletivo AND A proposta do Corpo Multidimensional é criar corpo no entrecruzamento do visível e do invisível, do dentro e do fora, do que toca e é tocado no soma (corpo de si), transpondo limites entre o perceptível e o imperceptível. Nessa abertura perceptiva, cada ume com suas próprias multi-imagens de corpo, tece devires, onde o tempo cruza o espaço, o passado ressoa no presente e novos esquemas somáticos emergem. - Sessão avulsa (1h): 14€ | R$80 (pagamento combinado entre as partes após a marcação) - Após a marcação de três sessões, a quarta terá um desconto de 25% (foto/photo: Amanda Morais) Guto Macedo é Professor de Dança Contemporânea e Moderna, Movimento Autêntico, Coreógrafo, Ator-bailarino, Músico, Cantor, Educador Somático e de Percepção Musical, Pesquisador do Movimento e Facilitador da Lei do Tempo. +Informações: ver a Galeria de Colaboradores, mais abaixo.

  • Drama da Matéria | Corpo e Marionetismo

    O corpo é matéria, o corpo é drama, a matéria é drama. As relações são infinitas. Assim começa esta oficina que também podemos chamar de processo investigativo e criativo. Juliana Notari observou com muita sensibilidade quais são os pontos de encontro, ou melhor, os pontos de interseção que fazem existir uma marionete. A presença, o corpo, o movimento, a matéria, a vida, a morte e a utopia são alguns deles. Em dias imersivos, os participantes passarão por travessias e encruzilhadas de forma intensa, deixando o corpo à disposição para interagir com o outro, com o coletivo e com diferentes tipos de matéria até chegar à forma, numa marionete que nasce de um processo corporal e íntimo. _________ 30 NOV - 01 DEZ, 14h30-17h30 (2 sessões de 3h) Requisitos: pessoa interessadas nas artes e nos processos de criação, em trabalhos profundos corporais, nas artes das marionetes Valores: 60 euros (integral) | 40€ (bolsa) (pagamento e pedidos de bolsa feitos presencialmente ou em contacto com a parte proponente) O objetivo principal em O Drama da Matéria é“o entendimento profundo dos primórdios da linguagem das marionetes, que é a relação subjetiva com a matéria, com a forma, e com sua capacidade de mutação. _________ Juliana Notari se consagra inteiramente à pesquisa e experimentação nas artes da marionete há mais de 24 anos. Desde o ano 2000, ela se dedica à pesquisa da marionete contemporânea e à etnografia da matéria e do movimento. Como artista, marionetista, diretora, dramaturga e educadora teatral, ela criou dezenas de obras, festivais, blocos, cabarés, oficinas e cursos, realizando turnês no Brasil, Bulgária, México, Bolívia, Argentina, Colômbia, Espanha, Letônia, França, Portugal, República Tcheca, Itália, Suíça, Coreia do Sul, entre outros países. Em 2010, recebeu o prêmio de melhor experimentação nas artes da marionete no Festival de Praga. De 2014 a 2020, foi gestora do Condomínio Cultural em São Paulo, onde coordenou um atelier dedicado ao movimento da matéria e à Marionete Livre. É fundadora da Sociedade Insólita para Marionete Contemporânea, juntamente com seus colegas Cleber Laguna e Márcia Fernandes da Cia Mevitevendo. Atualmente, colabora com o Grupo Folias, criando marionetes e auxiliando na animação e movimentos para a nova peça "Coisas estranhas que o mar traz". Instagram : @junotari Facebook: https://www.facebook.com/juliana.notari.7 https://marionetelivre.noblogs.org/taller-el-drama-de-la-materia/ https://marionetelivre.noblogs.org/

  • Fasciaterapia e Movimento Sensível

    Nestas aulas vamos acordar o corpo, tomar consciência dele, ligar as partes esquecidas, dar movimento ao que está imóvel. Vamos aprender a escutar o nosso movimento interno, trabalhar a presença ao momento e integrar corpo, mente, espírito e emoções, despertando o potencial de vida de cada um, alcançando um ser que se expressa na sua totalidade. É um trabalho baseado na Psicopedagogia Perceptiva do Movimento - Método Danis Bois, que inclui terapia manual, meditação, esquemas de movimento lento baseados na biomecânica do corpo e movimentos de expressão livre, sozinhos ou em contacto com outras pessoas. O movimento interno ocorre nas fáscias, é uma força de autorregulação do ser humano, reagindo a traumas físicos, psicológicos e emocionais com tensões/bloqueios. É também uma via de acesso ao sensível, permitindo, com a prática da sua escuta, desenvolver novas relações do indivíduo consigo próprio, com os outros e com o mundo. __________ Quinzenalmente, às sextas-feiras, das 19h30 às 22h Dora Vicente é terapeuta e formadora de Fasciaterapia/Psicopedagogia Percetiva (MDB) e trabalha nas Artes Visuais e Dança/Teatro, enquanto professora, criadora e intérprete. Tem vindo a desenvolver trabalho pedagógico e criativo com diversas faixas etárias, incluindo pessoas com necessidades especiais, tanto no contexto escolar, como em museus ou projectos de intervenção artística e social. Estudou ballet da Royal Academy of Dance na Escola Norma Croner, continuando a sua formação no c.e.m e no Fórum Dança, onde concluiu o curso de Dança na Comunidade. Fez Licenciatura em Pintura na FBAUL, Pós-Graduação em Psicopedagogia Percetiva - Método Danis Bois e o curso Intensivo Touching Life Within com Danis Bois, em Nova Iorque em 2006. Como bailarina, participou em diversos projetos, destacando: Trasgo e o Realismo Mágico Celebratório de Conceição Nunes, Nijinsky ou o Sentimento da Poesis Dance, Segundo Raio de Luz de Luar da Eclipse Arte, Sephira do Imprevisto Colectivo e várias criações do grupo Coribantes. Em 2016/17, criou e desenvolveu TransHumâncias BIP/ZIP, um projecto de artes com a comunidade de Marvila. Em 2021, orientou oficinas de movimento e percepção para diversas faixas etárias e ações de formação para professores e técnicos sobre inclusão, inserida no projeto Coalescer de Ana Mira, promovido pela Porta33 em Porto Santo.

  • Sonoridades, Imagem e Corporalidades

    Este workshop de dois dias, com sessões de 3 horas cada, oferece um espaço de laboratório para a pesquisa e experimentação vocal. Através de uma abordagem dinâmica e de exploração constante, os participantes trabalharão aspectos essenciais da técnica vocal, a relação entre o corpo e a voz, e o poder do movimento e da sonoridade. Durante as sessões, abordaremos: > Corporeidade: será um eixo central deste laboratório, entendida como a integração do corpo físico com a voz como expressão total do ser. Não exploraremos a voz apenas como um instrumento técnico, mas como uma manifestação do corpo em movimento, reflexo da presença física e emocional em cada som emitido. Esta relação íntima entre corpo e voz. > Respiração e ressonadores: Princípios fundamentais para uma emissão vocal livre e natural. > Corpo e voz: Descobriremos como o corpo apoia e amplifica a voz, integrando movimento e som num fluxo orgânico. > Relaxamento: O relaxamento será o nosso ponto de partida para libertar tensões e permitir que a voz se manifeste plenamente. > Improvisação vocal: Exploraremos a improvisação como uma ferramenta de expressão criativa, abrindo novos caminhos sonoros. Este espaço foi concebido para aqueles que desejam investigar a sua própria voz num ambiente de abertura e experimentação. Não é necessária qualquer experiência prévia, apenas a vontade de explorar as possibilidades vocais em conexão com o corpo. _________ 16 e 17 de Novembro Horário (Sáb-Dom): 15h-18h 30€: valor cheio | 20€: valor com bolsa (pagamentos e pedidos de bolsa feitos pessoalmente) Cada participante é convidado a trazer para o worksop água para se hidratar e um lenço que cubra as ancas. __________ Querena García Fernández Mexicana, viajante, performance vocal, facilitadora de processos pedagógicos, gestora cultural comunitária, Oaxaca. Licenciada em Literatura Dramática e Teatro pela Universidade Nacional Autónoma do México, mantém a sua formação artística na companhia francesa Pantheatre, centrada na performance vocal e no teatro coreográfico baseado no método Roy Hart. Atualmente mantem uma pesquisa de mapas vocais na perspetiva das corporeidades.

  • Forró da Gisa

    Forró da Gisa é uma iniciativa para facilitar o acesso à cultura do forró por meio de encontros que contribuam para a experiência das pessoas nos bailes de forrós. Tornamo-nos uma família forrozeira, de coração sempre aberto a quem queira se juntar, e partilhamos repertório, musicalidade, conexão, respeito, liberdade criativa e muitas importâncias para os bailes de forró. Quer conhecer mais sobre o forró e se sentir mais confiante para os bailes? Venha às segundas, de 21h às 22h fazer uma aula experimental gratuita! Não é necessário trazer par, ok? Contudo fique à vontade para convidar quem quiser! ___ Aulas regulares de dança Estilo: Forró Semanalmente, às segundas-feiras: - de 20h às 21h: intermédios; - de 21h às 22h: iniciantes Aula experimental todas as segundas-feiras às 21h. Neste caso, não é preciso fazer agendamento prévio. Brasileira da terra do pão de queijo, a GISA dança forró há 15 anos e compartilha desde 2013 sua arte como professora. Com experiência nas renomadas escolas Pé Descalço e Pira e performances no Forró das Bonita, hoje ensina em seu projeto "Forró da Gisa" em Lisboa, todas as segundas-feiras, uma iniciativa apoiada pelo Forró no Miradouro e que acontece no AND Lab. Gisa Sabino @gisa.forro FAZER COMUM é um programa de habitação do Espaço AND Lab, que tem como principal objetivo contribuir para a dinamização do tecido artístico e cultural de Lisboa, proporcionando espaço para trabalho, diálogo, encontro, pesquisa e partilha de práticas inseridas no âmbito de trabalho AND Lab - Arte, Política, Comunidade. São acolhidas práticas de (auto)cuidado e de expressão-criação extensivas, como aulas/sessões regulares, workshops pontuais e residências artísticas. Há também espaço para propostas de eventos tais como grupos de estudo, lançamentos de livros, conferências e palestras, reuniões e encontros, exposições e apresentações informais etc.

  • Dança de Salão Queer

    Dança de Salão Queer é uma proposta de oficina de dança a dois que pretende romper com os padrões heteronormativos de “Cavalheiro” e “Dama” presentes na dança de salão latino-americana. Criando um espaço aberto e seguro para explorar as possibilidades de diálogo nas danças sociais, independente do gênero e da orientação sexual dos participantes. Serão desenvolvidas nos encontros as iniciações das seguintes danças: forró, samba de gafieira, tango e salsa. Nessa abordagem os corpos e corpas são estimulados a desenvolver habilidades de condução, guiando e sendo guiado, assim como desenvolvendo estratégias de partilhar essas responsabilidades durante a dança. Essa metodologia de ensino tem sido desenvolvida por Paola Vasconcelos, desde 2015, a qual dedica as suas pesquisas práticas e de investigação a estratégias de ensino e criação através de um olhar queer e decolonial sobre as danças de salão. Não é necessário ter experiência prévia em dança para participar nos encontros. ___ Semanalmente, às quartas-feiras, das 19 às 20h PAOLA VASCONCELOS é bailarina, professora e investigadora de danças de salão latino americanas. Doutora em Artes Cénicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (RJ/BR), Mestra em Artes Cénicas e Licenciada em Dança pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS/BR) Ministra oficinas de dança de salão queer e organiza os bailinhos queer desde 2015. Sua pesquisa artística e pedagógica se debruça sobre a dança de salão a partir de olhares contemporâneos, problematizando a cis-heteronormatividade nessas práticas e propondo estratégias queer e decoloniais para o ensino e criação de performances em dança de salão. Investigadora colaboradora do Centro de Estudos de Teatro na Universidade de Lisboa. FAZER COMUM é um programa de habitação do Espaço AND Lab, em Lisboa, que tem como principal objetivo contribuir para a dinamização do tecido artístico e cultural de Lisboa, proporcionando espaço para trabalho, diálogo, encontro, pesquisa e partilha de práticas inseridas no âmbito de trabalho AND Lab - Arte, Política, Comunidade. São acolhidas práticas de (auto)cuidado e de expressão-criação extensivas, como aulas/sessões regulares, workshops pontuais e residências artísticas. Há também espaço para propostas de eventos tais como grupos de estudo, lançamentos de livros, conferências e palestras, reuniões e encontros, exposições e apresentações informais etc.

  • Ancorar

    Práticas Corporais de Integrantes do Coletivo AND Ancorar é uma prática de pesquisa do corpo focada em investigar mais especificamente a pelve, que vem sendo desenvolvida por Flora Mariah como um desdobramento do projeto RABA POWER, numa tentativa de organizar e aprofundar todo material levantado desde 2018. Nossas ancas carregam camadas e mais camadas de história, nossa e de nossos ancestrais que são passadas de geração em geração. É uma zona do corpo historicamente marginalizada, o que faz com que partilhemos encarnações de violências e silenciamentos. A aposta desta pesquisa é que, através de um trabalho focado na pelve, podemos acessar memórias, liberar tensões e traumas e nos reconectar com aquilo que nos dá suporte tanto mecânico, quanto emocional. Trabalhar nossa base e entender sua conexão estrutural com o corpo como um todo nos garante o suporte necessário para apoiar nossas escolhas, nossas direções e nossos desejos na vida. Este é um movimento de resgate de si mesmo, mas não só, é também parte de um processo coletivo de cura e descolonização de nossas corpas. É um convite a abrir novos espaços, ANCORAR potências e liberar tensões, resgatando o prazer em habitar nossos próprios corpos. - Sessão avulsa (1h): 14 € | R$ 80 (pagamento combinado entre as partes após a marcação) - Após a marcação de três sessões, a quarta terá um desconto de 25% Flora Mariah é performer, professora e pesquisadora da dança e do movimento. Mais informações: ver a Galeria de Colaboradores, mais abaixo.

  • Encontro Periódico | Acalento

    ACALENTO inspira-se no conceito de cuddle party originalmente criado em Nova Iorque há cerca de vinte anos. Podemos definir ACALENTO como uma prática do carinho e do afago em ambiente seguro, sóbrio e não-sexualizado. Cada sessão dura aproximadamente 3 horas e é aberta a todas as pessoas e identidades a partir dos 18 anos. Numa sessão de ACALENTO, procuramos afinar a percepção dos limites e preferências no contacto, ao mesmo tempo que nos confiamos ao potencial restaurador da proximidade corpo a corpo. As acções que procuramos: acarinhar, cuidar, abraçar, aninhar, mimar. Iniciamos com um momento de revisão das regras de interacção; segue-se uma sequência de exercícios que servem de treino para a proximidade e o consentimento; e, por fim, a zona livre, em que é possível a interacção em par, trio ou grupo alargado, privilegiando a experiência táctil e usando a palavra apenas para a expressão do que é ou não é consentido. Em Portugal, o circuito de cuddle parties é ainda bastante restrito. É minha intenção tornar esta prática mais transversal ‒ criar uma comunidade heterogénea que produza e receba o seu ACALENTO rompendo barreiras de língua, de impossibilidade económica ou outras. A sessão é conduzida em Português com tradução para Inglês, se necessário. __________ Encontros Periódicos - Próxima data: 07 DEZ, das 18h30 às 21h30 (3h) Cuidado | Cultura de consentimento | Interacção não-sexualizada | Participação sóbria Contributo responsável 5-15€ A participação requer uma entrevista prévia. A proponente entrará em contacto através do whatsapp após o envio do pedido de inscrição. O que trazer: roupa limpa e confortável, colchão de espuma, manta e almofada. __________ Constança Carvalho Homem é tradutora, dramaturgista, criadora, intérprete, mamífero, matéria. Licenciou-se na FLUP em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses e Ingleses (com o prémio Eng. António de Almeida) e completou com distinção o MA Text and Performance Studies no King’s College London e na RADA. Moveu-se do teatro no sentido mais estrito para campos como a música improvisada/composição em tempo real, a performance e o cinema. Integra a equipa de programação dos festivais internacionais de cinema Queer Lisboa & Queer Porto, o colectivo de performance em rede Utterings e o grupo de pesquisa do AND Lab. Membro do movimento de cuddling portuense desde 2022, é orientada nesta prática por Andrei Pshenichnov.

  • Kizomba Queer

    A Kizomba é uma música e uma dança criada em Angola no início dos anos 1980, derivada do semba, com uma mistura de kilapanda e merengue angolano. A kizomba é dançada em pares, onde uma pessoa é guia e outra é guiada. Nyrhio Ribestião aprendeu a dançar kizomba em escolas de dança do bairro onde cresceu. Começou a dar aulas particulares de Kizomba Lady Ginga a amigas e vizinhas. Ao se mudar para Holanda em 2021, acompanhava a irmã e professora de kizomba @elizasala85_official, aprimorando técnicas para aulas em grupo. A iniciativa das aulas Kizomba Queer (non heterornative) serve para romper padrões heteronormativos das danças sociais, libertando as pessoas participantes dos papéis de género presentes nesta dança. __________ Semanalmente, às quartas-feiras 20h15 às 21h30: iniciantes |. 21h30 às 22h30 intermédio  __________ Nyrhio Ribestião nasceu em Angola e vive na Europa há cinco anos. É técnico comunitário de saúde na associação GAT, no Intendente, centro de apoio, rastreio e tratamento de IST, dirigido a trabalhadoras/es do sexo, trans, migrantes e pessoas que dormem na rua. É massagista formado pela EMMA - Escola de Massagem e Motricidade Aplicada. A sua paixão pela massagem surgiu durante a pandemia, quando, em confinamento, dedicou-se a aprender diferentes técnicas a partir de vídeos do Youtube, praticando com os colegas de casa. Em 2022 profissionalizou-se e actualmente exerce as técnicas de massagem terapêutica e desportiva, mobilização articular e reabilitação. FAZER COMUM é um programa de habitação do Espaço AND Lab, em Lisboa, que tem como principal objetivo contribuir para a dinamização do tecido artístico e cultural de Lisboa, proporcionando espaço para trabalho, diálogo, encontro, pesquisa e partilha de práticas inseridas no âmbito de trabalho AND Lab - Arte, Política, Comunidade. São acolhidas práticas de (auto)cuidado e de expressão-criação extensivas, como aulas/sessões regulares, workshops pontuais e residências artísticas. Há também espaço para propostas de eventos tais como grupos de estudo, lançamentos de livros, conferências e palestras, reuniões e encontros, exposições e apresentações informais etc.

  • Mover, Sentir, Dançar

    As práticas enfatizarão a consciência corporal, o estudo do movimento e a exploração, a fim de promover uma compreensão mais profunda das capacidades físicas e expressivas de cada pessoa. A partir do trabalho com as sensações, os participantes serão encorajados a explorar o movimento de forma autêntica e singular, promovendo a criatividade, para além de padrões predefinidos ou estilos específicos. Um convite a mover, sentir, dançar com gentileza, curiosidade e prazer. __________ Semanalmente às quartas, de 18h às 19h30 Público-alvo: adultos de todas as idades interessados em desenvolver uma compreensão mais profunda do corpo e do movimento, independentemente de experiência prévia em dança ou práticas de bem-estar. O inicio das aulas está sujeito à formação de um grupo de no mínimo 5 participantes. __________ Suiá Burger Ferlauto tem uma trajetória de 25 anos como artista, performer e educadora. Formada com Bacharelado em Educação Artística pela FAAP (São Paulo), mergulhou profundamente no estudo e na prática da dança e da consciência corporal através da abordagem Klauss Vianna. Como performer, colaborou consistentemente com criadores cuja pesquisa coreográfica se baseia no estudo dos elementos estruturais e dinâmicos da linguagem, na experimentação e pesquisa do movimento. Em Lisboa, foi integrante do PACAP#4 - Programa Avançado de Criação em Artes Performativas do Forum Dança. Atualmente estuda Educação Somática e Integração Funcional no Instituto Feldenkrais. @suiabferlauto

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