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'WHEN-WHERE?'

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Laboratórios de Verão AND Brasil 2020 | edição #3 São Paulo

Fri, 14 Feb

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Casa Líquida

In-tensionar, inter-ferir: Táticas de des-ilusão e des-cisão ante o Irreparável | com Fernanda Eugenio em posição-com Julia Salem, Naiá Delion e Patrícia Bergantin

Laboratórios de Verão AND Brasil 2020 | edição #3 São Paulo
Laboratórios de Verão AND Brasil 2020 | edição #3 São Paulo

General Info

14 Feb 2020, 19:00 GMT-3 – 21 Feb 2020, 19:30 GMT-3

Casa Líquida, R. Alves Guimarães, 1417 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05410-002, Brasil

Details

Laboratórios de Verão AND Brasil 2020 | Edição #3 SÃO PAULO

In-tensionar, inter-ferir: Táticas de des-ilusão e des-cisão ante o Irreparável

DATAS:

14 a 21 de fevereiro de 2020

14/2 Lançamento Caixa-Livro AND SP, 19-22h (entrada livre)

15 a 22/02 (lab)

HORÁRIO:

15 a 16/2 das 14h30 às 19h30

17 a 21/2 das 10h às 19h30

LOCAL:

Casa Líquida (Rua Alves Guimarães 1417 - Pinheiros, São Paulo)

PROPOSTA:

A terceira edição em São Paulo dos Laboratórios de Verão AND Brasil toma o campo do sensível como instância a partir da qual disparar uma investigação ético-somático-política atenta à urgência de reconexão com a interseccionalidade entre-lutas e a inseparabilidade entre-viventes, e entre viventes e territórios. Convocamos, assim, a uma imersão na pesquisa individual e coletiva das imbricações entre o plano das micro-percepções e das sensações e o plano das micro-políticas e dos posicionamentos relacionais.

O MO_AND - Modo Operativo AND (Fernanda Eugenio) - será desdobrado nos seus diversos (contra)dispositivos de jogo relacional e de freqüentação performativa da reciprocidade, enfocando especificamente, neste Lab, dois gestos cruciais às contemporâneas lutas por justeza ante à irreparabilidade do mundo-como-É: o trabalho de (as)segurar campo para o comum e o trabalho de dar passagem ao comparecimento. Para isso, desdobraremos sobretudo duas zonas de prática encarnada do MO_AND: as práticas de des-ilusão e as práticas de des-cisão. A des-ilusão pesquisa diferentes recursos para interceptar e interromper, em si, os mecanismos sistêmicos que, juntos, produzem na corporeidade (corpo+subjetividade) o efeito de realidade do “ponto de vista”. E a des-cisão pesquisa como a tomada de decisão pode se dar enquanto tomada de posição-com, operando/concretizando, no gesto, o desfazimento da cisão (pós-)moderna e a reconexão com a experiência sensível da inseparabilidade.

Aliam-se, para esta jornada imersiva de uma semana, Práticas de Sintonização e Inventário (Naiá Delion), Práticas de Corpo Antena (Patrícia Bergantin) e Práticas em Si (Julia Salem), compondo um conjunto de ferramentas para a escuta sensível, o (auto)cuidado e o acolhimento das singularidades individuais enquanto forças que são.

Através de um conjunto de exercícios para a des-hierarquização da atenção e a fractalização da percepção, para a experimentação das doses entre a não-reatividade e a expressividade reparadora, para a sintonização com a impermanência das coisas e para a operacionalização do co(n)sentimento como modo de relação, convocamos a uma investigação dos processos conectivos. Ou seja, dos modos pelos quais o E se concretiza e toma corpo, tanto ao nível da fisicalidade e da sensorialidade quanto ao nível das lutas político-afectivas e dos embates sociais. A proposta é que possamos, a partir de uma sabedoria situada, encontrada na vivência, pesquisar táticas sensíveis para exercitar o amor enquanto força de atuação política e para rematerializar as condicionantes em condições, encontrando vias para operacionalizar processos de “cura” e cuidado de si que permitam, também, contribuir para uma curadoria de outros modos de viver juntes.

Este laboratório dá prosseguimento às investigações que têm mobilizado as pessoas participantes do Núcleo AND Lab São Paulo, abrindo novas possibilidades de pesquisa e de interlocução, uma reabertura do que vem sendo a relação do Modo Operativo AND com artistas, pesquisadores e interessades que participam do Núcleo ou queiram se aproximar. 

VAGAS:

Curso completo: 20 (das quais 5 com bolsa de 50%)

Neste Lab não há a possibilidade de participação parcial

INSCRIÇÕES:

andlab.sp@gmail.com | ou através do botão "RSVP" desta página 

VALORES/BOLSAS/DESCONTOS:

À VISTA, DESCONTO DE ATÉ 200,00:

Inscrições realizadas em novembro/2019: 900,00  

Inscrições realizadas de dezembro/2019 a janeiro/2020: 1.000,00

Inscrições realizadas em fevereiro (valor integral, sem desconto):  1.100,00 

PARCELADO:

Quem parcela paga 1.100,00, podendo dividir em mais parcelas conforme data da inscrição:

Inscrições realizadas em novembro/2019: 4x 275,00

Inscrições realizadas em  dezembro/2019: 3x 366,00

Inscrições realizadas em janeiro/2020: 2x 550,00

A inscrição é confirmada mediante o envio do comprovativo de depósito/transferência do valor integral (inscrições à vista) ou da primeira parcela + cheque pré-datado ou agendamento de transferência da(s) outra(s) parcela(s) (inscrições parceladas).

BOLSAS DE 50%

Serão concedidas 5 bolsas de 50%, para as 5 primeiras inscrições completas nesta modalidade, com perfil de estudante, desempregade, situação de vulnerabilidade social e/ou praticante regular do MO_AND: R$ 550

Atribuição por ordem de inscrição, até o final das vagas.

As pessoas bolsistas comprometem-se a contribuir com a (re)organização diária do espaço de trabalho, dos materiais e do café-intervalo, chegando/saindo 30 min. antes/após as sessões de trabalho a cada dia.

Os valores com bolsa devem ser pagos à vista, num prazo máximo de 2 dias úteis após a inscrição, ou a bolsa passa para a próxima pessoa interessada. A inscrição é confirmada mediante o envio do comprovativo de depósito/ transferência.

Política de Desistências: Até 20 dias antes do início do curso, devolução de 50% do valor pago. Após este prazo, não há devolução.

***ATENÇÃO:

Pedimos que cada solicitante pondere, com generosidade - e FRANQUEZA E FIRMEZA - as suas possibilidades e, ainda que se enquadre numa modalidade de desconto/bolsa, considere pagar o valor completo. Este gesto contribui para a viabilização da participação de outrxs em situação mais vulnerável; para a justa remuneração dxs que trabalham na realização da escola; e para a manutenção mínima das condições de existência do próprio AND Lab, que é uma estrutura artesanal e sem apoios estruturais. 

Para quem deseja participar e o pagamento do valor integral se revele impossível, e/ou não se enquadre nas situações de desconto/bolsa previstas acima, estamos disponíveis para pensarmos juntxs num justo meio (contatar por e-mail).

Política de Desistências: Até 20 dias antes do início do curso, devolução de 50% do valor pago. Após este prazo, não há devolução.

Serão emitidos certificados de participação e frequência.

REALIZAÇÃO:

AND Lab e Núcleo AND Lab São Paulo

PARCERIA:

Casa Líquida

::: MAIS DETALHES SOBRE OS LABS DE VERÃO AND BRASIL :::

Os Laboratórios de Verão AND Brasil propõem uma experiência imersiva de investigação, situada, das políticas da convivência, através da prática do Modo Operativo AND, em conversa com diferentes ferramentas para a escuta recíproca, a (com)posição-com colectiva e a recomposição de um corpo sensível. Este programa foi desenhado como versão compacta das Escolas de Verão AND, que acontecem todos os anos, no mês de Julho, na sede do AND Lab, em Lisboa, procurando reinventar, com colaboradores locais e através de várias parcerias, em diferentes cidades do Brasil, as condições para a instalação de uma zona temporária de atenção e pesquisa aberta a todas as pessoas interessadas na experimentação com ferramentas ético-estéticas-somático-políticas  para o viver-juntes.

::: MAIS DETALHES SOBRE AS PRÁTICAS DESTA EDIÇÃO :::

MODO OPERATIVO AND (Fernanda Eugenio)

O Modo Operativo AND (MO_AND) consiste numa ética do Re-parar, da Reparagem e da Reparação, sistematizada num conjunto de ferramentas-conceito e de proposições-jogo que, ao mesmo tempo, propõe e propicia: a investigação directa e experiencial dos funcionamentos do Acontecimento e da Relação; a explicitação dos modos de emergência e de sustentação de acontecimentos comuns metaestáveis; a sensibilização às condições de possibilidade contingentes-impermanentes de cada encontro e às consequências políticas dos posicionamentos individuais e/ou colectivos; a afinação das capacidades de distribuição não-hierárquica da atenção e de (re)inventário trajectivo do possível, simultaneamente no plano da auto-observação em acto e no plano do mapeamento da situação envolvente; o treino da disponibilidade à diferença e ao acidente/imprevisto, da comparência atempada, da tomada de decisão situada e da colaboração dissensual; a transferência de protagonismo do sujeito para o acontecimento, ou seja, a prática co-passionada da presença; o exercício de uma equiparação consistente entre autocuidado e cuidado do entorno e entre o discurso proferido e a sua efectuação no fazer; a frequentação exploratória de disposições subjectivas e relacionais dissidentes para a performance íntima e social dos afectos, numa pesquisa de alternativas aos modelos identitários e aos scripts pré-definidos e hierarquizados. O MO_AND apoia-se na activação do (contra)dispositivo do jogo não-competitivo e de regras imanentes como meio para a delimitação provisória de uma zona de atenção colectiva; como simulador de acidentes e como propiciador de uma simultaneidade entre dentro e fora. O recurso ao recorte – o tabuleiro de jogo – permite a instalação de “mundos dentro do mundo” e a exploração de diferentes escalas de menorização/maximização do (in)visível e de redução/ampliação do espaço e do tempo, estimulando o desenvolvimento de uma sensibilidade fractal, atenta e minuciosa às modulações relacionais da reciprocidade (justo meio entre a complementaridade e a simetria) e da suficiência (justo meio entre a eficiência e a desistência).

PRÁTICAS DE SINTONIZAÇÃO E INVENTÁRIO (Naiá Delion)

As Práticas de Sintonização tomam como ponto de partida a relação entre corpo e gravidade, sem que para isso seja necessário afirmar o certo e o errado. A proposta é dedicar tempo para o mapeamento dos apoios do corpo no chão, dos apoios no ar ou em outro corpo, em pausa ou em movimento. Trata-se de acessar tecidos ósseos, musculares, elásticos e pele para investigar a fractalidade e a multidirecionalidade do movimento, dispondo o corpo para relacionar-se com o imponderável. As Práticas do Inventário tomam como ponto de partida algo que foi vivido. O mapeamento dessa experiência vai se afinando de fora para dentro até poder novamente incluir a relação do corpo com o campo gravitacional. Através do convite a este inventário singularizado, a proposta é que se possa abrir espaço para uma apropriação das vivências que permita disponibilizá-las como ferramentas para a investigação de cada ume.

CORPO ANTENA (Patricia Bergantin)

Corpo Antena é uma prática que hackeia conceitos da física para provocar corpos a partir de forças e não de formas, disponibilizando ferramentas que ativem autonomia sobre seus corpos dentro da sala e fora também. A partir da noção de que nossos corpos são antenas que abrangem um campo de tensão, extensão e discussão, nós não só recebemos e transmitimos, mas também: traduzimos, modulamos e conectamos. O pensamento ético desta vivência parte da inquietação de que muitas práticas de dança partem de formas (gestos, coreografias e movimentos) que são ensinadas de professor a aluno. Isso tende a restringir o público a que "sabem e não sabem" dançar. Corpo Antena entende as formas e expressões como continuidade e alargamento do acompanhamento das forças que atuam sobre e em nossos corpos, sendo particulares ao universo de cada participante. Assim, esta prática é indicada a qualquer um que se interesse pela proposta, independente de sua experiência com dança ou idade. Os procedimentos partilhados servem para a exploração das potências do corpo, ao mesmo tempo que sintonizam com o modo como as ondas e frequências atuam concretamente em nosso campo. A metodologia sempre parte do entendimento de corpo enquanto política e da reciprocidade enquanto proposta de viver junto. Assim, o corpo é experienciado sobretudo enquanto matéria (propriedades e possibilidades), atenuando o eu-sujeito significado, interpretado e assujeitado pelo senso comum.

PRÁTICAS EM SI  atenção, manuseio e expressão (Julia Salem)

Práticas em Si são uma série de exercícios de atenção e contemplação, ação e manuseio, comunicação e expressão que pretende ampliar a nossa percepção, através de um descondicionamento do olhar, do fazer e do falar. Os procedimentos são relacionais (corpos, objetos e espaços) e buscam borrar as fronteiras que separam essas camadas e acalmar a necessidade de identificação do sujeito. São procedimentos para encontrar-se consigo  mesma, com o outro e com o mundo, que orientam éticas pessoais  e relacionais e podem alargar o nosso modo estar na relação entre corpos. Esse trabalho nasce das inúmeras práticas  de corpo adquiridas ao longo da caminhada, dos mergulhos profundos em processos criativos e do encontro sutil com os atendimentos da Terapia de Integração Craniossacral.

::: SOBRE AS PROPONENTES DAS OFICINAS DESTA EDIÇÃO :::

Fernanda Eugenio é antropóloga, artista, investigadora e docente. Trabalha com pesquisa de campo, escrita, performance ampliada (corpo, instalação, vídeo, fotografia e proposições urbanas situadas) e, sobretudo, com a construção de modos de fazer transversais para a composição relacional e para a criação por re-materialização – nomeadamente o Modo Operativo AND, metodologia de sua criação, que vem sendo desdobrada desde 2000. É pós-doutorada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2012); doutorada (2006) e mestre (2002) em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ. Entre 2003 e 2017, foi pesquisadora associada do CESAP/IUPERJ/UCAM (Rio de Janeiro, Brasil) e, entre 2005 e 2012, foi professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio. Nos últimos quinze anos, tem leccionado, como professora convidada, em programas de formação em ciências sociais, artes e performance (inter)nacionais. Com as suas oficinas, palestras, publicações, criações artísticas e colaborações têm circulado por diversos países, incluindo o Brasil, Chile, Argentina, Peru, Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Áustria, França, Grécia, República Checa, Reino Unido, EUA, Canadá e Vietname. Dirige, desde 2011, a plataforma AND Lab | Arte-Pensamento e Políticas da Convivência – com sede em Lisboa e núcleos no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba) e na Espanha (Madrid) –, a partir da qual explora os entre-lugares emergentes de uma trajectória marcada por colaborações intensivas com artistas e pesquisadores de diversas áreas, deslocações e desvios entre a pesquisa académica estrita e uma investigação singular dos usos artísticos e políticos da etnografia como ferramenta circunscritiva-performativa.

Julia Salem, que reside há 3 anos Lisboa onde atualmente cursa o mestrado em Comunicação e Artes na UNL, é graduada em Comunicação das Artes do Corpo na Pontifícia Universidade Católica PUC-SP em dança e performance.  Interessada em hibridismo,  informação partilhada e auto-organização, microativismos e afetos, vem atuando desde 2009 nos grupos dos quais é fundadora, o Núcleo de Garagem e  o Coletivo entre 1 e 2, com quem criou Travèssa, Demolições, Intaura_ação e In_screver que circularam no Brasil, Itália, Holanda e Portugal.  Entre 2018 e 2019 colaborou com outros artistas, dentre eles Gustavo Ciríaco,  João Fiadeiro e Elizabete Francisca. Com Ana Correa criou Procedimentos para Encontra-se, financiado em 2019 pela Fundação GDA. Atualmente está na criação e direção do trabalho De bOca Cheia, junto com Joana Levi, Elizabete Francisca e Manuela Rangel. Gosta de demorar-se nos encontros com outros e seus trabalhos artísticos buscam criar afecções entre pessoas e espaços, entre corpos e mundo, teorias e práticas.  É terapeuta do corpo, formada no Método de Coordenação Motora – Piret/Béziers e em Terapia Integração Craniossacral pelo IQD - Instituto de Quietude Dinâmica - SP, Brasil.  É fundadora e cooperadora da PENHASCO_arte cooperativa em Lisboa. Além de atuar na programação deste espaço junto aos outros integrantes, ministra encontros regulares de Práticas em Si, uma atividade que visa aproximar a vida e a arte através de procedimentos relacionais e  criativos.

Naiá Delion formou-se em Comunicação das Artes do Corpo na PUC-SP em 2002, com habilitação em Dança. Tem como formação paralela à graduação universitária, o Núcleo de Improvisação coordenado pela bailarina Zélia Monteiro. Ainda na universidade, realizou pesquisa científica sobre a relação Brasil/Japão nas artes, orientado pela Profa. Dra Christine Greiner. Como bailarina, formou-se no Curso Técnico da Escola e Faculdade Angel Vianna e participou de diversas residências artísticas no Brasil e no mundo. Entre elas o coLABoratório, onde conheceu Fernanda Eugenio e iniciou sua parceria com o Projeto AND Lab. Na mesma época, criou o solo "Use o assento para flutuar"” em parceria com Volmir Cordeiro, contemplado pelo Prêmio Funarte Klauss Vianna. Como educadora do movimento, formou-se na Escola Ivaldo Bertazzo (2003), e como instrutora de pilates (2013) e de Gyrotonic (2019). Atualmente, faz parte do Processo Formativo do Movimento Autêntico, dirige o Estúdio de Pilates e Gyrotonic AMANA e o Núcleo AND Lab São Paulo.

Patrícia Bergantin é artista da dança. Professora, bailarina e coreógrafa, busca articular parcerias onde a reciprocidade seja uma ética a ser frequentada tanto na vida quanto na arte. Atualmente se dedica a partilhar sua prática “Corpo Antena”, onde as sensações do corpo são matéria de autoconhecimento e ponto de partida para sintonizar um viver junto menos assujeitado e mais autônomo; e a coordenar o Modo Operativo AND no Núcleo de São Paulo, junto com Naiá Delion. Trabalha a dança enquanto campo de discurso, tendo trazido em seus últimos trabalhos a questão do feminino enquanto emergência. É articuladora da Tectônica, junto com Josefa Pereira, plataforma que propiciou a criação de “Mandíbula”, “Égua”, e “Contágio”, e que se dedica a cartografar uma constelação afetiva entre artistas interessados e interessantes, dinamizando as camadas éticas, estéticas e políticas que compõem seu fazer artístico. É também performer de “Monstra” dirigida por Elisabete Finger e Manuela Eichner. Em sua trajetória trabalhou com Marta Soares, Jorge Garcia e também em produções de Jerôme Bel, Tino Sehgal, Angie Hiesl & Roland Kaiser e Yvonne Rainer. Formada em Balé Clássico pela Escuela Nacional de Cuba, é graduada no curso de Letras da USP.

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