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QUANDO-ONDE?

(Atividades)

COMO?

(Escola)

sábado, 06/07

|

Espaço AND Lab (metro à porta)

AND Hap | Fazeres Baniwa (cestaria, cerâmica, visualidades)

Fim de semana AND Lab em festa | Partilha de conhecimentos da comunidade indígena localizada na região do Alto Rio Negro, Amazonas, Brasil

Lamentamos, mas as vagas já foram preenchidas. Esperamos por si nas próximas atividades :)
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AND Hap | Fazeres Baniwa (cestaria, cerâmica, visualidades)
AND Hap | Fazeres Baniwa (cestaria, cerâmica, visualidades)

Info Geral

06/07/2024, 11:00 WEST – 07/07/2024, 17:00 WEST

Espaço AND Lab (metro à porta), Edifício Expresso | Av. Infante Dom Henrique 334, piso 3 - Salas 8-10 | Lisboa, Portugal

Detalhes

AND HAP / 6 e 7 de julho de 2024

Fim de semana AND Lab em festa

Local: Espaço AND Lab

Fazeres Baniwa (cestaria, cerâmica, visualidades)

No fim de semana de 6 e 7 de julho o AND Lab põe-se em festa para receber a comitiva de Francy Baniwa, Idjahure Kadiwel e Francisco Baniwa, que estarão de passagem por Lisboa. Entre sábado e domingo, a antropóloga e dona de roça Francy Baniwa e seu pai, o mestre de saberes Francisco Baniwa, compartilham conhecimentos sobre trançado, cerâmica e visualidades da sua comunidade, localizada na região do Alto Rio Negro, Amazonas, Brasil. A participação nas oficinas se dá mediante inscrição prévia.

Na tarde/noite de domingo, encerramos a visita com um programa gratuito, composto por conversa sobre reparações, exibição de filmes, música e convívio.

Organização em conjunto com:

Laboratório de Design e Antropologia, ESDI/UERJ & Estúdio Afluente: Zoy Anastassakis e Julia Sá Earp

A Temporada Baniwa em Lisboa conta com as seguintes parcerias: AND Lab, Parasita/Terra Batida, Penhasco, Sofia Costa Pinto, Suzana Viegas (ICS/CRIA), Paulo Raposo (ISCTE/CRIA), Bárbara Bergamaschi Novaes (Inst. Comunicação, Universidade Nova)

VALORES

(ver tickets no fim da página)

  • Programa Completo (oficinas cestaria e partilha cerâmica + conversa, filme e convívio): 50 €
  • Somente oficina Cestaria: 40 € (sab/dom)
  • Somente partilha Cerâmica: 20 € (sab)
  • Somente conversa, filme e convívio: gratuito (dom)
  • Programa Completo - Pedido de Bolsa: gratuito (o pedido será encaminhado à organização, que responderá se tem condições de oferecer bolsas integrais ou parciais)

PROGRAMA

6 e 7 de julho, sábado e domingo, 11 às 13h | Oficina de Cestaria | Francisco Baniwa

  • título: Trançando artes Baniwa: oficina de trançados com arumã;
  • descrição: atividade prática com o mestre de saberes Francisco Luis Fontes, do povo Baniwa, indígena do Alto Rio Negro (Amazonas, Brasil), em que os participantes realizarão trançados com fibras naturais, compondo os grafismos tradicionais de seu povo;
  • inscrição requerida (tickets mais abaixo) — número de vagas: 30.

6 de julho, sábado, 15 às 17h | Partilha de Processos de Cerâmica | Francy Baniwa e Julia Sá Earp

  • título: As histórias que as cerâmicas Baniwa contam: etnografia dos processos e técnicas indígenas do barro;
  • descrição: Partilha de registros etnográficos realizados pela antropóloga indígena Francy Baniwa sobre a imersão em todas as etapas do processo de feitio da cerâmica tradicional Baniwa;
  • inscrição requerida (tickets mais abaixo) —  sem limite de vagas.

7 de julho, domingo, 15 às 17h | Partilha de processos sobre coleções, museus e reparações | Em conversa com AND Lab, Terra Batida e Parasita

com Ellen Lima Wassu, Fernanda Eugênio, Francy Baniwa, Francisco Baniwa, Idjahure Kadiwel, Julia Sá Earp e Rita Natálio, com mediação de Zoy Anastassakis

  • descrição: nesta conversa, Ellen Lima Wassu, Fernanda Eugênio, Francy Baniwa, Idjahure Terena e Rita Natálio comentam os processos de pesquisa e partilha realizados ao longo da semana;
  • atividade gratuita/ aberta ao público.

7 de julho, domingo, 17 às 21h | Exibição dos filmes “Os caminhos da roça”, de Francy Baniwa (2021) e “Música é arma de luta”

  • + música e convívio com comes e bebes;
  • atividade gratuita / aberta ao público.

Número de vagas para programa completo: 30

Número de vagas somente para cerâmica ou programa aberto de domingo: sem limite

Sobre as pessoas facilitadoras:

Francineia Bitencourt Fontes (Francy Baniwa) é indígena, antropóloga, fotógrafa e pesquisadora do povo Baniwa, clã Waliperedakeenai, nascida na comunidade de Assunção, no Baixo Rio Içana, na Terra Indígena Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira/AM. Atua há uma década nas organizações e no movimento indígena do Rio Negro, trabalhando e pesquisando nas áreas de etnologia indígena, gênero, organizações indígenas, conhecimentos tradicionais, memória, narrativa, fotografia e audiovisual. É graduada em Sociologia (2016) pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). É mestre (2019) e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS-MN/UFRJ). É pesquisadora do Laboratório de Antropologia da Arte, Ritual e Memória (LARMe) e do Núcleo de Antropologia Simétrica (NAnSi) da UFRJ, e do Núcleo de Estudos Amazônicos Indígenas (NEAI) da UFAM.

Idjahure Kadiwel é um artista indígena, antropólogo e tradutor, nascido no Rio de Janeiro e pertencente aos povos Terena e Kadiwéu do Pantanal do Mato Grosso do Sul. Seu trabalho e pesquisa abrangem as artes, a musicalidade, a etnomídia e a etnologia dos povos indígenas. Foi editor do catálogo da exposição "Véxoa: Nós sabemos" (Pinacoteca de São Paulo, 2021), apresentador do podcast "Nhexyrõ: artes indígenas em rede" (Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, 2021), codiretor do documentário "A música é a arma dos guerreiros" (Mi Mawai, 25', 2021) e co-curador do curso "Musicalidades Indígenas no Brasil" (Itaú Cultural, 2022). Atualmente está realizando pesquisa de doutorado sobre musicalidades indígenas do Alto Rio Negro. Possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2017), mestrado em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2020) e é doutorando em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo. É pesquisador do Laboratório de Antropologia da Arte, Ritual e Memória (LARMe) e do Núcleo de Antropologia Simétrica (NAnSi) da UFRJ, e do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) da USP.

Francisco Baniwa: Francisco Luiz Fontes é um conhecedor especialista dos saberes de seu povo Medzeniako, mais conhecido como Baniwa, sendo narrador, artesão, benzedor e mestre de danças, cantos e cerimônias. Ele é nascido na comunidade de Ucuqui Cachoeira, no rio Ayari, afluente do rio Içana, na Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Sua vivência e seus conhecimentos tornam-no uma “biblioteca viva” dos conhecimentos, das narrativas e da história de seu povo, o que o povo Baniwa chama de maadzero.

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